Argentina Domina e Goleia o Brasil: Análise Completa da Partida

Argentina x Brasil

A Seleção Brasileira viveu uma noite para esquecer em Buenos Aires. A goleada por 4 a 1 para a Argentina na 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 gerou questionamentos sobre a continuidade de Dorival Júnior no comando. Além disso, a atuação expôs falhas estruturais que precisam ser corrigidas antes do Mundial.

Argentina Controla a Partida do Início ao Fim

Desde os primeiros minutos, a Argentina ditou o ritmo da partida e impôs dificuldades ao Brasil. Logo aos quatro minutos, Julián Álvarez recebeu passe de Thiago Almada e finalizou com precisão. A defesa brasileira demorou para reagir, permitindo que os argentinos mantivessem a posse de bola e pressionassem constantemente.

O meio de campo da Argentina, formado por Enzo Fernández, Rodrigo De Paul e Leandro Paredes, dominou as ações ofensivas. Em contrapartida, o Brasil apresentou dificuldades na criação de jogadas e cedeu espaços na defesa. Com isso, a equipe ficou encurralada e não conseguiu desenvolver uma estratégia para equilibrar o confronto.

Estatísticas da Partida

  • Posse de bola: Argentina 56% x 44% Brasil
  • Finalizações: Argentina 12 x 3 Brasil
  • Finalizações no gol: Argentina 7 x 1 Brasil
  • Passes trocados: Argentina 527 x 425 Brasil
  • Faltas cometidas: Argentina 12 x 19 Brasil

Os números mostram o amplo domínio argentino. A equipe criou mais chances e manteve o controle do jogo. Por outro lado, o Brasil não conseguiu ser eficiente no ataque e finalizou apenas uma vez na direção do gol durante os 90 minutos.

Erros Defensivos e Falta de Criatividade

A marcação brasileira falhou em momentos decisivos, permitindo que os argentinos encontrassem espaços com facilidade. Aos 12 minutos, Enzo Fernández ampliou o placar após um cruzamento rasteiro de Molina. Embora Matheus Cunha tenha descontado aos 26 minutos, a Argentina seguiu controlando o jogo e marcou mais dois gols, com Mac Allister e Giuliano Simeone.

Além das falhas defensivas, a equipe brasileira teve dificuldades para criar jogadas. A ausência de um armador influente prejudicou a fluidez ofensiva. Assim, a Seleção ficou refém de jogadas individuais e não conseguiu ameaçar o goleiro adversário. Neymar, que normalmente assume essa função, fez falta. No entanto, a equipe precisa encontrar alternativas para evitar essa dependência.

Outro ponto preocupante foi a falta de organização coletiva. Em vários momentos, os jogadores pareciam perdidos e sem direção. A ausência de triangulações e movimentações coordenadas comprometeu o desempenho do Brasil. Dessa forma, a equipe brasileira não ofereceu resistência ao bem estruturado sistema defensivo argentino.

Dorival Júnior Sob Pressão

A atuação abaixo do esperado aumentou a pressão sobre Dorival Júnior. A desorganização tática e a dificuldade em reagir ao jogo foram criticadas por jogadores como Bruno Guimarães e Marquinhos. Atualmente, a CBF avalia a continuidade do treinador, mas sua permanência está ameaçada.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, evitou declarações sobre mudanças imediatas. No entanto, há rumores de que a entidade já considera substitutos para o comando da Seleção. A sequência de derrotas para Colômbia e Argentina abalou a confiança no trabalho de Dorival. Dessa maneira, um novo resultado negativo pode acelerar a troca de comando.

Os próprios jogadores demonstraram insatisfação com a falta de um plano tático eficiente. Muitos relataram que a equipe teve dificuldades para se posicionar em campo, algo que também ocorreu no confronto contra a Colômbia. Além disso, a falta de um líder técnico comprometeu o desempenho coletivo. Para piorar, Dorival demorou a realizar ajustes durante a partida, contribuindo para a goleada.

Próximos Desafios e Mudanças Necessárias

O Brasil entrará em recesso antes da próxima Data FIFA, quando enfrentará Equador e Paraguai. A possível volta de Neymar pode melhorar a criatividade ofensiva. No entanto, Dorival Júnior precisará fazer ajustes para tornar a equipe mais competitiva e evitar novas derrotas.

A reformulação tática se tornou indispensável. O sistema defensivo precisa ser mais sólido, enquanto o meio de campo deve apresentar maior dinamismo. Além disso, o ataque precisa ser mais eficiente nas finalizações. Dessa forma, mudanças na convocação podem ocorrer, principalmente para corrigir as falhas apresentadas nos últimos jogos.

A pressão da torcida também aumenta. Muitos questionam se o elenco atual é capaz de representar a tradição do futebol brasileiro. A falta de uma identidade clara preocupa, e os próximos meses serão decisivos para definir o futuro da Seleção. Portanto, os ajustes precisam ser feitos rapidamente para evitar uma crise prolongada.

Conclusão: Brasil Precisa de Reformulação Urgente

A goleada sofrida contra a Argentina expôs fragilidades da Seleção Brasileira e reforçou a necessidade de mudanças antes da Copa do Mundo. A falta de um esquema tático definido e a vulnerabilidade defensiva são problemas que precisam ser corrigidos para que o Brasil volte a ser competitivo no cenário internacional.

Se as mudanças necessárias não forem implementadas rapidamente, a Seleção pode enfrentar dificuldades ainda maiores nas Eliminatórias e chegar ao Mundial em uma situação preocupante. Os próximos meses serão cruciais para definir o futuro da equipe e da comissão técnica.

O Brasil precisa de uma nova abordagem. Independentemente de Dorival Júnior permanecer no comando ou não, a equipe precisa estabelecer um estilo de jogo eficiente, fortalecer o meio de campo e aprimorar o sistema defensivo. Se nada for feito, a Seleção corre o risco de continuar em crise, prejudicando suas chances na Copa do Mundo de 2026. Portanto, ajustes são indispensáveis para que o Brasil recupere sua competitividade e volte a disputar títulos.

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